Boletim - Agosto 2012

Queridos amigos,

Por quase 10 anos, sonhamos em ter um lugar para oferecer os cuidados veterinários que os gatinhos precisam depois do resgate. Víamos as clínicas e sonhávamos em ter uma clínica interna, uma casa para eles, com espaço e sol para que eles tivessem distração e fossem felizes até que a nova família os adotasse. Não conseguimos comprar a casa, mas como contamos, conseguimos alugar e estamos preparando com a nova sede uma mini UTI para atender os casos mais graves. Com isso, não vamos mais deixar o dinheiro suado de vocês em contas e mais contas de internação terceirizada.

Ainda estamos organizando tudo e correndo com a reforma. Vocês sabem como é reforma: dor de cabeça, dor de cabeça e dor de cabeça! :-) Mas já temos parte da casa pronta e nas fotos vocês já podem ver algumas mudanças!



Agora vem a parte mais importante! Pode até parecer bobagem, mas cada vez que vemos algo pronto, que chega um equipamento ou que uma parede é pintada, ficamos no céu! Nem se fosse na nossa casa estaríamos tão felizes!!! Não vemos a hora de mudar, dos gatinhos terem um novo espaço e, depois de 10 anos, podermos olhar uma para a outra e dizer: "Lembra quando começamos? Que a gente só queria arranjar lar para meia dúzia de gatinhos que cruzaram o nosso caminho? Quem diria que chegaríamos aqui!!!"

Obrigada, obrigada e obrigada a todos vocês que, azulejo por azulejo, lata de tinta por lata de tinta, estão transformando nosso sonho em realidade!

Mas apesar da reforma e tantas coisas novas, os resgates não param, né? E aí estão os sortudos desse mês! Por favor, continuem nos ajudando com qualquer valor, produtos, divulgação, com o que estiver ao alcance de vocês. Todo centavo faz diferença para quem cuida de 400 gatinhos, doa e resgata dezenas deles todo mês!

Itaú 341
Agência 2970
Conta corrente: 12869-6

Bradesco 237
Agência 3334
Conta corrente: 6253-7

Razão Social: Adote um Gatinho

Essa mamãe morava em uma garagem e estava sendo cuidada por uma moradora até que ela teve bebezinhos. Com medo de nascerem mais e mais gatinhos, ameaçaram jogar a mamãe na rua. Soubemos do apelo e ficamos muito comovidas, afinal é mais uma mamãe solteira, cheia de filhotes para cuidar, passando fome e frio. Se não tivessem sido resgatados que chances teriam na rua, não é?

Já essa mamãe escolheu um lugar muito ruim para ter seus filhotes. Em pleno centro da cidade em um local de abandono! Eles eram tão pequenininhos que a pessoa que os encontrou nos ligou desesperada. Assim chegou essa familinha, mais um frajolento que estava por lá dando sopa para o azar, faminto, desnutrido e doentinho. Todos foram resgatados: a mamãe e os nenês foram para a casa da voluntária Suzeli e o frajolinha se recupera na nossa sede.

E essa mamãe azul? Ela morava em uma casa na periferia e tinha uma cria atrás da outra. Os bebes se perdiam, morriam e lá vinha outra cria. Oferecemos a castração da gatinha para acabar com esse ciclo e, no final, "herdamos" a mãe e 3 filhotes. Quando eles chegaram para a cirurgia, quem os levou desistiu de ficar com eles, ainda que castrados. Agora estão engordando e logo estarão para adoção, mamãe e filhinhos!

Esse é o Julinho. Esse lindo red point estava vagando sozinho pelas ruas, bem caidinho e, apesar de algumas pessoas terem pedido ajuda, ninguém deu bola para ele até que a nossa voluntária o resgatou. Ele foi encontrado com prolapso de reto (quando o intestino fica para fora do ânus, sabem?). O Julinho foi direto para a clínica de uma das nossas veterinárias, fez cirurgia de prolapso de reto, já se recuperou e está prontinho para adoção. Tão prontinho que conquistou o coração do marido de uma das nossas voluntárias e adivinhem????? Em breve estará na casa deles e ainda vai levar uma das nossas gatinhas como irmã. Final feliz para esse gatinho!

A Melissa chegou para nós através de outra protetora. Ela estava sendo alimentada na mamadeira, é muito bebezinha e já chegou com problemas respiratórios. Como é pequenininha e precisa de muitos cuidados, ela foi internada para tratar uma pneumonia e deixar para trás esse começo difícil.




A Boneca foi encontrada na rua e a pessoa levou para castrar. No próprio local onde foi castrada, a pessoa soube do AUG e, sem nem esperar que a pobrezinha se recuperasse da cirurgia, trouxe ela para o abrigo. Ela chegou totalmente descompensada e foi um sufoco estabilizá-la. Depois da cirurgia os gatinhos precisam de repouso e atenção. A pessoa que a trouxe nunca mais apareceu e agora temos uma Boneca aqui esperando por alguém para brincar com ela.




A Kryptonita se perdeu da mãe e, como todo bebê que se perde, ficou assustada. Ela acabou indo se esconder numa casa vizinha a da nossa voluntária Paula. A Paula tentou contatar a vizinha para resgatar a gatinha quando ouviu os miados (a casa tem cerca elétrica e sozinha a pequena não ia conseguir sair). Sem sucesso, nossa voluntária deixou um bilhete para poder resgatar a pequena. Quando a proprietária chegou, colocou a Kryptonita para fora e ignorou o bilhete. Por sorte o guarda da rua conseguiu chamar a Paula, que correu para resgatá-la e assim a Kryptonita ganhou uma chance de ter uma família para chamar de sua.



Esse é o Pimpim. Recebemos um pedido de ajuda desesperado dizendo que um gatinho ainda filhote estava com uma das patas traseiras quebrada. O caso era tão grave que quem nos pediu ajuda achou que teríamos que amputá-la. Mandamos resgatá-lo e ele foi direto para o hospital. Chegando lá os veterinários constataram que o menos grave era a pata e o pior era o estado geral do gatinho. Estava desnutridíssimo, desidratado, hipotérmico, com luxação total de fêmur, além de uma laceração importante em uma pata e o mais grave: ele estava com a mucosa sem cor. Foi imediatamente internado e fez transfusão de sangue. Descobrimos que ele tem uma insuficiência renal grave, o que é estranho em filhotes, mas não é por má formação ou algo congênito. Estamos investigando. Bem, infelizmente tivemos que amputar a pata, aproveitamos para castrá-lo e agora ele está em recuperação na clínica da Dra. Angélica. Como o pior já passou, acreditamos que ficará bem. Torçam por esse frajolinha!



A Mia é um bebê de três meses que estava sobrevivendo perigosamente, perto da via expressa da Marginal Tietê. Ela estava sempre no mesmo lugar, dia e noite, sol ou chuva e se alimentava graças aos operários que trabalhavam ali por perto e dividiam suas marmitas com ela. Eles ficavam com muita dó porque ela estava sempre lá, no mesmo lugarzinho, com frio e com fome sem saber o que fazer. Por sorte ela foi resgatada e ganhou o coração da voluntária que deu lar temporário para essa mocinha, acabou se apaixonando e ganhou uma filhinha.




Recebemos um apelo de uma pessoa que está ajudando uma senhora que tem um barracão cheio de gatos. Sabemos como é difícil lidar com colecionadores de animais e sempre acabamos nos encontrando com alguns casos. A pessoa que nos escreveu o apelo já teve algumas conquistas, conseguiu castração de 20 animais que estão sendo realizadas de acordo com as vagas da prefeitura. Ela nos pediu ajuda para uma gatinha em especial, muito miúda e que parecia não estar bem de saúde. Quando vimos a foto e soubemos que ela tem 6 meses e só 1,7kg, não pensamos duas vezes, buscamos na hora e ela foi direto para Dra. Angélica. Chegando ao consultório as perspectivas não eram boas, a Dra. logo suspeitou de algum vírus (fiv, felv, pif), mas depois de tratamento (e muita torcida de todos aqui na AUG!), fizemos vários  testes e descobrimos que ela tinha hemobartonella (um parasita que a pulga transmite). Finalizamos esse tratamento (ela fará exame de sangue sábado para conferir se ficou curada) e ela está em processo de engorda na casa da voluntária Rebeca, que fica impressionada em como pode, apesar de miudinha, ronronar tão alto.




Essa mocinha tinha casa e morava na região de Interlagos, mas engravidou pela segunda vez. A ex-“dona” dela não sabe que os animaizinhos não sabem fazer controle de natalidade e, ao invés de se responsabilizar pelo erro de não castrar a pobrezinha, achou melhor jogar a gatinha grávida na rua. O AUG recebeu o pedido de ajuda e a Fifinha e seus filhotes estão sob nossos cuidados se preparando para poderem ser adotados.




Nossa voluntária Paula Martinez encontrou a Paçoca com apenas 15 dias de vida. Ela era a única sobrevivente de uma ninhada que nasceu no telhado de um estacionamento e estava cheia de pulgas. A Paçoca é muito pequena e ainda não come sozinha. Então a própria Paula se responsabilizou de cuidar dessa menininha na mamadeira como todo bebê merece, com caminha quentinha, mamadeira de 3 em 3 horas e muito amor.

Uma gatinha amorosa e sociável andava perdida andando por debaixo dos carros tentando se proteger do frio, dos perigos da rua e arrumar uma comidinha. Foi assim que a Park cruzou o caminho da nossa voluntária Keka, recebeu todo o cuidado e está esperando pela tão sonhada adoção.

Bruce e Bane são dois irmãozinhos que foram encontrados em um quartinho de bagunça de uma casa. A mãe deles se escondeu lá para dar cria e teve 5 gatinhos. As donas da casa encontraram a ninhada, mas nem sinal da mamãe. Então alimentaram na mamadeira, mas, como não tinham muita experiência, pediram socorro para nós. Da ninhada de 5, dois foram adotados por vizinhos da pessoa que os encontrou e um não sobreviveu. Agora temos esses dois príncipes que logo mais vão estar disponíveis para adoção.

O Leopoldo estava morto de fome, sozinho na rua e não teve dúvida: começou a miar, miar, miar desesperadamente e miou para pessoa certa! Nossa voluntária Marisa Licursi deu um jeitinho para abrigar mais uma boquinha faminta, cuidou dele e ele já foi adotado!




E olhem só: apareceu mais uma Mia, mas essa já sabe comer sozinha! Essa princesinha estava abandonada em um terreno baldio em São Vicente. Por sorte foi encontrada e o final não poderia ser mais perfeito: foi adotada pela voluntária que lhe ofereceu abrigo.

O Julio e o Luiz foram encontrados ao lado de um desses stands de novo empreendimento. A Mayra, nossa voluntária, ficou sabendo deles por uma conversa numa feirinha da Cobasi. Contaram para ela que teoricamente eles eram de uma vizinha desse stand, mas que ninguém cuidava deles e que comiam graças aos trabalhadores, que sempre tinham novas ninhadas no lugar e que muitos morreram atropelados. Quando a Mayra foi resgatar encontrou 2 gatos e achou que era uma fêmea e um macho, mas quando descobriu que eram dois machos...

... voltou ao local e procurou até encontrar a  mãe, Serena, dormindo tranquilamente em um jardim toda suja e gravidíssima...



Acharam que a história acabou? Nós também tínhamos achado! Dois dias depois mais filhotes da Serena foram encontrados no mesmo lugar e lá foi a Mayra fazer mais um resgate. Dessa vez vieram os tenistas Federer, Nadal, Venus e Sharapova, todos querendo ganhar uma família e uma casa segura.



Serena, que estava grávida pela terceira vez, não conseguiu parir sozinha e precisou fazer cesárea. Nasceram 7 lindos bebês, mas infelizmente 5 não resistiram. Serena não teve leite e os 2 sobreviventes estão crescendo bem alimentados na mamadeira pela estagiária Marina. Chega de parir, Serena!



O Zuli morava em um canteiro de obras e nossa voluntária engenheira Bell sempre encontra gatinhos nesses lugares. Dessa vez foi o Zuli que teve muita sorte, porque quando ela foi avisada dos gatinhos, o irmãozinho dele já tinha morrido, mas ela conseguiu resgatar o Zuli e agora ele está seguro na casa dela.

O Jack Black é um menino bonzinho e carinhoso, bem educadinho, sabem? A gente acha que ele já foi de alguém. Encontraram o pequeno no terreno dos Formosos e agora ele precisa encontrar alguém para cuidar dele.

Amadinho: é isso que ele merece ser. Muito amadinho! Mas até agora não foi assim...  Ele foi encontrado todo sujinho, sendo rejeitado e chutado para lá e para cá em uma oficina mecânica pela voluntária Bell. Depois de um belo banho, comidinha e uma amostra do que é ser amado esse mocinho dorme tranquilo sonhando com o quanto vai amar a família que ficar com ele.



A voluntária Thaís estava indo para o trabalho quando viu a Emille na saída do túnel Tribunal da Justiça. Ela estava em cima do muro, imóvel, estática. A Thaís não conseguiu parar na hora, mas saiu na hora do almoço para procurá-la. Por sorte, a gatinha continuava no mesmo local, na mesma posição, imóvel. Emille estava gelada, com as patinhas caídas, uma para cada lado do muro. Suas 4 patas estavam em carne viva, sangrando bastante, e até hoje não sabemos o motivo. Com muita luta, Emille foi se recuperando a base de uma tonelada de remédios e só foi ter alta depois de muitos dias internada.
Mas isso não é tudo na vida dessa pobrezinha que, além de ser velhinha e ter chegado em pânico com as patas em carne viva, foi diagnosticada com micro tumores em todas as tetinhas. A Dra Angélica acha melhor não mexer agora pois seoperar corre o risco de ela ter apenas mais uns 6 meses de vida. Por enquanto Millie fica assim, recebendo muito carinho e todos os cuidados... e como sonhar não custa, quem sabe aparece uma pessoa de bom coração que queira dar conforto e um colo para uma gatinha que não tem muita vida pela frente, mas que pode ser muito feliz nesse tempo que lhe resta. Quem sabe aparece alguém para tirar a Emille da gaiolinha em que ela vive hoje e lhe dar um finzinho de vida cheio de amor, dormindo na cama, no sofá, tomando sol na janela, alguém que a faça esquecer os traumas do passado e do abandono. Quem sabe...



O Luke foi encontrado pela voluntária Carol Tizano perambulando perto de uns sacos de lixo. Ele está fortinho e bem cuidado. Um moço simpático, esperando por uma casa como tantos todos os nossos gatinhos.

Sabem como é, né? Onde comem três, comem quarto. Bom, no nosso caso os números nunca são pequenos assim... Nosso abrigo está sempre lotado e os apelos não param de chegar. Esse veio de um casal vizinho do abrigo, que chegou na nossa porta com três filhotinhos amarelinhos, nossos 3 patinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho!



A Suelen é uma mocinha que está muito magrelinha e apareceu na porta do trabalho de uma amiga da nossa voluntária Rebeca pedindo um pouquinho de comida e carinho. A gente está cuidando dela até que ela encontre uma família que possa dar para essa mocinha todo o amor e carinho que ela merece.

A gente faz tudo por amor mesmo, né? A Renata Tasso, nossa voluntária, já estava com a casa cheia de gatinhos e com um bebezinho na sua própria barriga. Há poucos dias recebeu o apelo de uma pessoa que encontrou uma caixa de papelão perto do Centro Empresarial com essas duas belezinhas! Eles têm pouco mais de um mês de vida, estão sob os cuidados da Renata e foram batizados de Tigor e Lilica.




Prima estava debaixo de um carro há alguns dias até que um morador não aguentou mais vê-la assim e a acolheu. Ele veio direto até nós, na esperança que pudéssemos ficar com ela, já que, como ele tem muitos gatos, teria que alimentá-la e soltá-la novamente. Poder a gente não podia, a superlotação como sempre nos assombra, mas a Susan deu um jeitinho de levá-la para casa enquanto ela não consegue um lar. Prima foi castrada no mesmo dia em que chegou por sorte! Isso porque ela estava bem no início da gravidez e os filhotes todos mal formados. Certamente ela teria problemas no parto e poderia nem resistir. Essa gatinha teve muita sorte em ser resgatada!



Binka não foi resgatado, mas ele chegou ao AUG depois de 6 anos. Sim, Binka foi doado em 2006 e agora, em 2012, a dona dele foi morar fora do país e ele voltou para a ONG. Aquele docinho de gato que a Susan conheceu quando filhote veio triste, deprimido e até agora, duas semanas depois, não para de fazer fuuu e está escondido atrás do fogão. Como se explica para um gato que a dona dele foi embora e o deixou para trás se nem a gente compreende esse tipo de atitude?

Esses quatro filhotinhos não são irmãos, mas estavam todos abandonados numa caixa de papelão perto do zoológico super gripados. Se não tivessem sido acolhidos poderiam ter morrido, um deles até respirava de boquinha aberta para puxar o ar. Agora estão quase bons e logo poderão tomar vacina, serem castrados e colocados para adoção.
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João Antônio foi abandonado há algum tempo em um terreno onde vivem outros gatos. Um dia, um vizinho o encontrou jogado, com muita dor, por conta de uma bicheira enorme na cabeça. Um buraco tão grande que cabia a mão dentro. Esse vizinho então decidiu levá-lo ao veterinário para sacrificar, mas o veterinário recusou porque o ferimento era tratável. O cara ainda insistiu, mas mudou de ideia quando o gatinho olhou para ele e lambeu sua mão. Da clínica, ele veio para o Adote um Gatinho, onde continua em tratamento. Logo, logo ele fica bom!

Desde o primeiro dia que resgatamos gatinhos, nossa primeira preocupação é ter como carro-chefe da ONG a castração de todos os animais possíveis. Ao longo desses anos ajudamos muitos, mais de 7 ou 8 mil animais, mas ainda é pouco. É pouco porque a esterilização em massa dos animais de rua é a única forma de acabar com tanto sofrimento. A gente segue fazendo a nossa parte, mas sem deixar de sonhar em um dia ter uma sala de cirurgia que funcione 24 horas por dia e atenda muitos e muitos animais carentes! Esse mês nossa cota ficou em 63 gatos, vamos ver se no mês que vem conseguimos aumentar!

Para quem vivia no lixo, dormir numa cama quentinha é o paraíso, né? E foi isso que os 62 gatos adotados nesse mês conseguiram! Cama quentinha, carinho, uma família e a segurança de não voltar para as ruas! Esses são os gatinhos adotados do mês:

Como vocês sabem, todo mês, além dos gatinhos resgatados, precisamos dar toda a assistência veterinária para aqueles que já foram resgatados, mas que chegam tão doentinhos que o tratamento deles é um pouco mais complicado do que só recuperá-los da desnutrição e vermes. Muitos chegam tão doentinhos que levam meses se recuperando dos maus tratos nas ruas e nós, sendo uma ONG que não pratica eutanásia até que todas as possibilidades tenham sido esgotadas, fazemos o possível e o impossível para salvar todos. Esse mês, a nossa turminha de tratamentos foi grande. Mas não podemos reclamar porque não perdemos nenhum gatinho, nem mesmo o Foreman, que estava desenganado, mas tem muita vontade de viver. 

O Foreman nasceu no abrigo e tudo parecia bem. A mamãe dele foi diagnosticada com FELV e logo depois ele também. Vocês já o conhecem, né? Um dos gatinhos com FELV mais guerreiros que já vimos, esse pequeno não desiste, continua lutando contra o vírus, tem uma vontade incrível de viver e não se entrega! Ele continua em tratamento e estamos sempre pedindo e com pensamentos positivos para o nosso pequeno sair dessa!

Essa tigradinha linda vocês conhecem do último boletim. Ela corria o risco de perder a visão, lembram? Mas a Audrey respondeu muito bem ao tratamento e está ótima, só ficará com uma leve manchinha no olho. Depois de tudo que essa pequena passou, ela ficou assustadinha, tem muito medo de gente, mas se dá muito bem com gatos. Começamos um tratamento com homeopatia para ajudá-la a voltar a confiar nas pessoas. Em breve estará no site para ser adotada e assim ser feliz para sempre.

Lembram da Tiffany que veio da Praia Grande com a patinha quebrada? Ela já foi operada e a cirurgia foi um sucesso. Colocaram um pino (não vai poder passar sozinha pelo raio- x de aeroporto quando for viajar...rsrsrsrs) e ela está se recuperando bem, mas tem mancado um pouquinho. Vamos fazer novos exames  de raio-x para saber se ela está com algum probleminha com o pino. Ela é guerreira e acreditamos que o que ela precisa é se exercitar para andar sem mancar. E já está no site para adoção, prontinha para ser feliz e esquecer esse passado triste da praia.

E finalmente pudemos fazer a cirurgia do Mingau. Ele amputou a pata e, como a fratura era antiga e ele nem sentia mais a pata, ele brinca bem feliz e já tem até uma casa nova e uma família muito querida esperando por ele! :)

O Ash é aquele sialata lindo que foi abandonado na porta do CCZ e que precisava de uma  cirurgia urgente que o CCZ não conseguiria fazer. O Dr. July, que é um dos melhores cirurgiões, operou o pequeno no mesmo dia. A operação foi bem sucedida e agora o Ash está no consultório da Dra. Angélica em um tratamento intensivo de fisioterapia para vermos se ele recupera os movimentos. Rezem por ele, para que ele ande mesmo que com dificuldades, pois sabemos o quanto é difícil a doação de gatinhos paraplégicos.

O Jimmy é um dos nossos gatinhos do abrigo, um frajola mega fofo e brincalhão. Esse bonitão nos deu um susto e teve que ser internando. O Jimmy tem uma doença intestinal inflamatória que está sendo controlada por medicação. Ele melhorou e teve alta da UTI, mas continua sob cuidados constantes e se recuperando muito bem no abrigo.

A Millie, nossa linda frajolinha que foi resgatada por uma protetora depois de ser agredida com uma paulada, continua internada e está fazendo fisioterapia 2x por semana. As chances de voltar a andar são pequenas, mas temos que ter esperanças porque ela merece ser feliz, ela é muito meiguinha. Torçam por ela!

O Roger vocês também conhecem de outros carnavais. Ele foi resgatado por uma voluntária depois que seu dono morreu e ameaçaram jogar os gatos na rua. Ele chegou ao AUG bem doentinho e teve que fazer uma cirurgia para retirada dos dentes, o que foi um alívio. Ele está super bem, come bem e já brinca com os outros gatos do abrigo. Só falta agora uma família para ele chamar de sua.

O Nanquim chegou super fraquinho, com uma pneumonia severa, uma calicivirose forte e cheio de úlceras na boca. Essas úlceras são feridas que doem muito e ele não conseguia comer. Ele teve que ser internado e nos exames descobrimos que ele é Felv positivo. O nosso pretinho fofo continua internado, mas só para tratamento do complexo respiratório felino. Acreditamos que no próximo boletim poderemos dizer que ele já está prontinho para adoção!

A Fafá é a gatinha que contamos que foi resgatada com hiperplasia mamária, lembram? E a Fafá reagiu super bem ao tratamento, tão bem que já está mais sociável e até pede carinho na gaiolinha! Agora ela está em um regime de engorda para ser liberada e poder ser adotada por alguém que encha esta menina de muito amor.

A Theodora, Teté para os íntimos, virou o xodó da Dra. Bia e está recebendo tratamento vip na casa da nossa veterinária. É fraldinha limpa, pomadinha, banhinho quente, muitos abraços, beijos e noites dormidas abraçadinhas com a Dra. Bia. Mesmo sabendo que uma gatinha preta e de fraldinhas tem poucas chances de ser adotada, temos esperanças que alguém vai se apaixonar por ela, pelo seu charme, simpatia e alegria. Isso tudo ela tem de sobra!!! E como nós nunca perdemos a esperança, torçam para que essa história tenha um final feliz de conto de fadas.

Nossa sapinha Amêndoa continua evoluindo, cada dia fica mais tempo em pé e consegue dar alguns passos, muito bonitinha. A fisioterapia é feita 2x por semana e como ela responde bem, continuamos muito otimistas e acreditando que logo, logo voltará a andar e assim poderá ser adotada e finalmente ser feliz. Aguardem o próximo boletim!

A Fifi, gatinha que foi socorrida pela nossa voluntária Suzeli, continua em tratamento, se recupera bem, mas nossa veterinária suspeita que ela tenha PIF seca. Estamos todas torcendo para que não seja, torçam também e daremos notícias dela no próximo boletim!

A Emília se recuperou 100%,tanto que já foi adotada. Final feliz!

A Rosinha foi abandonada com sua irmã na porta do nosso abrigo no mês passado. Desde então ela está sempre doentinha. Agora ela está em tratamento para complexo respiratório felino, mas logo vai ficar boa para ser adotada e viver feliz para sempre como todos os gatinhos merecem.

Nosso trabalho não para, ao contrário, toda vez que sentamos para escrever o boletim vemos que ele só aumenta. O AUG começou sem pretensões e hoje o trabalho consome a vida das fundadoras e das voluntárias o tempo todo. Trabalho difícil, que exige que tenhamos muito controle emocional para seguir em frente. Lidamos com todo o tipo de gente, das bacanas e prestativas àquelas que maltratam, ferem, matam. Os gatinhos chegam para a gente machucados, judiados, abalados. Só o amor que temos por eles nos faz seguir adiante, ter forças para acordar mais um dia (e não saber como ele vai terminar) e querer ajudar mais animais a terem uma segunda chance. Hoje o AUG é considerado uma ONG grande, mas ainda falta muito a caminhar. Entre um resgate e outro, tentamos pensar em maneiras de fazer o dinheiro render para crescermos. E vamos crescer, temos certeza que vamos. Temos muitos planos e muita fé de que vai dar tudo certo, cada vez mais! Por favor, continuem colaborando para que nossos sonhos virem realidade e a gente possa salvar muitos outros animais!

Juliana, Susan e voluntários AUG