Boletim - Maio 2011

O Adote um Gatinho não recebe apoio governamental, não tem patrocínio e luta com dificuldades para garantir o sustento e o tratamento de mais de 370 gatinhos.
Sobrevivemos de doações de pessoas comuns, como você. Ajude-nos a continuar salvando os animais. Deposite qualquer quantia em uma das contas abaixo ou clique aqui para conhecer outras formas de ajudar.

Itaú (0341)
Agência 2970 - C/C 12869-6

Bradesco (0237)
Agência 3334 - C/C 6253-7

Após a doação, envie um email para informacoes@adoteumgatinho.org.br com a data e valor.

Caetano – o gatinho do sábado 14

Todo ano alertamos nossos conhecidos que não doem gatos pretos perto das sextas 13 ou dias santos. Vocês não imaginam a ignorância que ainda existe por aí. Esse ano fizemos a mesma coisa e adivinhem o que encontramos no sábado, dia 14: um micro projeto de gatinho preto, escondido, morto de medo...

Clara Luz - cheia de graça

Essa gatinha estava em uma árvore e uma pessoa a socorreu. Sabendo que a Suzeli, uma das nossas voluntárias, mora perto, ela bateu na casa dela para pedir ajuda. Como ela não estava em casa, a pessoa mentiu para o marido dela dizendo que tinha combinado que iria deixar essa gatinha lá...

Os favelinhos de Sacadura

Esses 6 gatinhos vieram da mesma favela onde resgatamos aqueles 13 que viviam em gaiolas de passarinhos, lembram? Uma amiga da nossa voluntária Angélica que ajuda os animais da favela Sacadura pediu apoio para esse caso. Os gatinhos também estavam em gaiolas de passarinho...

Harry e Pipa – os mamadeiras!

Esses projetos de gatinhos foram abandonados no sítio da Egle (uma moça que sempre ajuda o AUG) com apenas alguns dias de vida. Nem os olhos tinham aberto ainda.
...

Tony e Emily – deixados para trás onde moravam

Emily e Tony não são diferentes de tantos outros gatinhos que resgatamos. Seu antigo dono simplesmente foi embora, deixando uma cadelinha e os coitadinhos para trás. Por dias eles amargaram a fome e a solidão até que a voluntária Angélica soube desse caso, pulou o muro e os socorreu...

Um Nariz passeando pelo prédio

O Nariz sempre passeava pelo jardim do prédio de uma das nossas voluntárias, a Luísa. Um gatão tamanho família, destes que sempre viveram nas ruas. Ela nunca conseguiu ter acesso a ele. Uma noite, quando chegou, ela notou que ele estava mancando...

Huguinho no supermercado

A Luísa, nossa voluntária, estava guardando as compras do supermercado no carro quando ouviu um miadinho. Como boa gateira, não conseguiu fingir que não era com ela e foi logo ver do que se tratava. Ao se agachar para olhar debaixo do carro, deu de cara com o Huguinho..

Princesa Katie – Versão brasileira

Evelyn e os caçulinhas do AUG

Oinnnnnnn! Impossível não soltar um 'oinnnnnnn, que fofos!' quando vemos esses gatinhos.
Mamãe Evelyn foi socorrida pela Luísa e uma amiga a acolheu para que ela tivesse um parto tranquilo e seguro. Enquanto os nenês não tinham nascido, a Luísa pediu ajuda...

Mais fofurices resgatadas

De vez em quando também nos deparamos com gente do bem nesse trabalho de proteção animal. E foi assim que essas lindezas chegaram. Um casal os encontrou e nos pediu ajuda. Sem lugar para abrigá-los na época, pedimos paciência e que cuidassem deles até termos uma gaiolinha...

Jogados em uma praça – um resgate desesperador!

Existem pela cidade pontos de abandono constante de animais. Não entendemos como as pessoas fazem isso, ainda mais as que se dizem protetora dos animais. Esses gatos que foram jogados em uma praça estavam recém-operados...

Os italianinhos da Mooca

Outro caso em que nos pediram ajuda e não podíamos abrigar os gatinhos no momento foi o dessa turminha. Uma gata entrou na garagem de um casal e deu cria. Os dois estavam desesperados e explicamos que a gata mãe só precisava ser alimentada, se sentir segura e que faria todo o resto sozinha. O casal, que tinha boas intenções, não expulsou a gata...

Felix – quebrado no bueiro

O Felix foi encontrado jogado num bueiro na chuva, com uma fratura de maxilar e uma patinha que não se mexia. Quem o resgatou é uma pessoa muito simples, mas que mesmo assim deu um jeito de ajudá-lo. Ele foi levado ao veterinário e teve o maxilar operado...

Os gatinhos do senhorzinho que precisa de ajuda

Esses pobres gatinhos são de um senhor muito humilde que mora em uma casinha pequena num estacionamento perto da casa da nossa voluntária Juliana Akimoto. Ele gosta muito dos gatos, mas não tem condições de mantê-los. Por conta disso, eles frequentemente passam fome...

Egle – a sobrevivente

ver a história completa

Gatinhos de calendário dando sopa no terreno
Esses gatinhos fofos foram encontrados por uma amiga de uma amiga nossa em um terreno. Primeiro vieram 3, depois de alguns dias ela encontrou outra gatinha...

Finalmente pegos!

Pele e osso desfilando na avenida
Kate Moss foi resgatada por uma amiga da Susan em plena Ricardo Jafet. A coitadinha chegou tão magra, tão magra que parecia que se fossêmos pegá-la no colo ela iria quebrar. As notícias não são boas...

A Rosquinha apareceu aqui no boletim passado. Tinha acabado de ser resgatada com prolapso de reto. Quando ela chegou até a Dra. Angélica, estava fraquinha, mas forte o suficiente para ser operada. Passou por uma cirurgia para colocar o intestino para dentro e, por causa da diarréia intensa, o intestino saiu de novo. Ela teve que ser operada novamente para fixar o intestino. Tudo correu bem e a Rosquinha foi para a UTI, para controle no pós-operatório. E foi aí que começou a longa história de uma gatinha lutadora.
Uns 4 dias depois da segunda cirurgia, a Rosquinha começou a ficar apática. Apareceram uma fístula perianal (comunicação anormal entre o canal anal e a pele da região ao redor do ânus) e um flegmão (tipo de inflamação) em uma das patinhas de trás. Tudo por conta de uma contaminação que não sabemos de onde veio, já que ela estava isolada na UTI e sendo assistida 24 horas por dia.
Apesar de debilitada, Rosquinha comia bem, mas a diarreia não passava. Trocamos a alimentação dela para ração intestinal e depois para alimentação parenteral (manipulada), já que ela mostrava pelo hemograma perda total de proteína.
As fístulas começaram a aumentar, pegando a região genital e inguinal. Coisa feia de se ver. Depois de alguns dias pensando se devíamos operá-la para reduzir as fístulas, elas começaram a diminuir sozinhas somente com tratamento tópico e antibiótico. Decidimos então não operá-la, até porque a gatinha estava debilitada demais.
A Rosquinha foi apresentando melhoras, apesar de estar com a pressão arterial e a temperatura instáveis. Mas o mais grave dela era o hemograma. Olhando para a gatinha ela parecia ótima só que o hemograma dela era todo alterado, mostrando um quadro bacteriano gravíssimo.
A Rosquinha fez 3 transfusões de sangue e suspeitamos que ela tivesse Felv (leucemia) ou PIF, mas os exames deram negativo. Ela chegou até a juntar líquido na cavidade abdominal, que tinha que ser drenado a cada 2 dias, e teve pneumonia na UTI. Finalmente, quando ela se recuperou de tudo, se manteve estável e teve alta, a Dra. Angélica a levou para casa, para cuidar dela numa redoma, sem contato com outros gatinhos ou possíveis doenças. Comprou uma gaiola, caminha, paninhos, potinhos novos, tudo para a princesa que tinha passado pelo pior. Por ironia do destino, naquela noite ela morreu, sem explicação. Não era para ser, Rosquinha. A gente tentou de tudo e mais um pouco, mas não era para ser...