O Alexandre adotou o Azul


O Alexandre adotou o Azul !


Abandono:   O Azul pertencia a uma moça chamada Solange, que tinha 75 gatos. Despejada, ela abandonou todos os animais na rua. Conheça melhor a história, clicando aqui



Final feliz:  As tias Juliana, Susan e Soraya cuidaram do Azul até que apareceu o Alexandre e o levou.
Apesar de ter muitos gatos, o Alê sempre sonhou com um gato azul macho, fortão...



Confira o depoimento da Alexandre:

"É muito bom e gratificante adotar um animal abandonado, especificamente falando em gatos, pois só tenho gatos, exceto 1 única cachorra.

No início ele é totalmente desconfiado, não chega perto de você, não deixa chegar perto, te olha de cara feia, faz fuuuu, tenta dar uns tapas, etc.... Depois, aos poucos vai mudando o seu comportamento, começa a ficar mais em cima dos cômodos, se aproxima mais dos outros irmãos, e aos pouquinhos vai deixando chegar perto, fazer carinho, e aí, quando chega no carinho, ele se entrega, pois recebe o que jamais teve, o que um gato abandonado, talvez desde bebê, já teve na vida???

O meu tysom com certeza já foi muito mal tratado, ele tinha medo da nossa cara, aliás, eu mesmo tomei um tapa com unha e tudo bem do lado do olho, o sangue escorreu pela cara inteira, mas não fiz nada, não gritei com ele, não bati, e muito menos deixei de fazer carinho, já tomei vários desses, de outros gatos. Talvez depois disso ele tenha visto que não vai mais sofrer, não vai mais apanhar. É visível a satisfação dele, dorme como um neném, a gente chega, vai perto dele, e ele nem tenta sair, até se espreguiça, e sempre tem algum outro em cima dele, aliás, ele é um dos maiores, tem colo pra muitos gatos deitarem. No domingo passado deu pra perceber bem o que marca a vida dele... Coloquei ele na gaiola para levá-lo ao largo do cambuci para tomar a vacina da raiva (levamos a pessoa em casa, tomos tomaram, ele não conseguiram pegar, bem... Eu também não estava em casa, pois geralmente sou o único que consegue)...

Logo que entrou e fechei a portinha, ele miava como se fosse vomitar, mas não era de vômito, era de medo, medo de voltar para a rua, ou para outro lugar, miou o tempo todo, até eu voltar, e quando voltamos, logo ao abrir a portinha ele sumiu pra cima do guarda-roupas, só foi sair de noite, após muita conversa (como se fosse com uma outra pessoa), dizendo a ele que não o levaria embora nunca mais, que aquilo havia sido pro bem dele, e outras coisas mais... Não sei se ele entende, mas não estou perdendo nada ao tentar... Bem, é isso aí, o gato é um show, lindo, forte, grande, vai viver com a gente até o fim de sua vida....."

Alexandre