Boletim - Julho 2012

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Queridos amigos, 

Nosso dia a dia é corrido como vocês sabem, mas esse mês... Caramba, voou! Estamos tão ocupadas com a reforma da nova sede do abrigo, correndo atrás de ajuda, parcerias, cuidando dos gatinhos, que sentar para escrever o boletim fica cada dia mais difícil!  Mas não podemos deixar vocês sem saber o que acontece, né?

Vamos começar com boas notícias! A sede do abrigo está em reforma e todos vocês sabem como são reformas: acabamos precisando do dobro do orçamento e do triplo do tempo que prometem para entregar! :-) Mas estamos correndo e colocando pressão e, se Deus quiser, em setembro os gatinhos devem fazer a mudança! Tudo está sendo feito com muito carinho e cada dia temos mais ideias! A melhor delas é, sem dúvida, montar uma semi-UTI que funcione até mais ou menos 22h para cortarmos os gastos de UTI e internação nas clínicas particulares. Com isso, nossos gatinhos terão assistência o dia todo e não só até de tarde. Menos gatinhos doentes, mais chances de ajudarmos os que ainda estão nas ruas, certo?

Para continuar nos ajudando você pode depositar qualquer quantia na conta dos gatinhos e tudo será usado para os tratamentos dos que estão sob nossos cuidados!

Itaú - agência 2970 - conta corrente 12869-6

Bradesco - agência 3334 - conta corrente 6253-7

Razão Social: Adote um Gatinho

CNPJ: 08.858.329/0001-08

Se você desejar fazer uma transferência para outro banco, doar por boleto ou cartão de crédito, pode utilizar o Pag Seguro.

Mas, falando nos gatinhos, é hora de conhecer os sortudos do mês!

A Tifany veio da Praia Grande. Ela estava faminta, com a pata quebrada, cheia de dor e se arrastando. Ela acabou entrando na casa de uma pessoa que tem gatos para filar um pouquinho de ração. A dona da casa ficou morrendo de pena dela porque, além dos seus gatos, existiam muitos gatos soltos na região e um deles brigou feio com ela. Toda machucada, a Tiffany não conseguiu se defender.  Essa moça não tinha como separar a gatinha dos outros gatos e nem arcar com os custos do tratamento que ela precisaria. Foi aí que recebemos um apelo para ajudar a gatinha. A Tiffany precisou ser operada, colocou pinos na pata quebrada e se recupera bem. Logo, logo ela estará prontinha para ser adotada e ter uma vida feliz.

E esses 14 gatos? 7 são micro gatos e vieram todos do mesmo lugar. Imaginem que a Susan (que normalmente abriga muitos e muitos gatos por causa do seu coração de pudim) ouviu da sua faxineira que a sogra da irmã dela tinha uma casa lotada de gatos na Brasilândia e ia dar um fim em todos eles, provavelmente jogá-los no córrego. A Su, já com superlotação, pediu para a Raquel do táxi dog ir buscar apenas uma mamãe com filhotes e mais 3 adolescentes que estava doentes. Chegando lá a Raquel ligou e disse que não havia a menor condição de condenar o resto. O lugar era simplesmente horrível, na beira de um córrego e tão esquecido do mundo que havia lixo e até uma gatinha em decomposição há 3 dias ali do lado.



Então a Susan pediu para que ela trouxesse todos e chegaram os 14 gatos. Todo mundo na ONG super apertado, sem espaço nem para uma formiga, mas mesmo assim voluntárias do bem dividiram o fardo com a Susan:

A Dra. Angélica está abrigando essa linda família:




A Bell ficou com dois dos adolescentes, uma ceguinha de um olho e o outro apenas gripado.

A Cris com esse frajola ceguinho de um olho:

E a Susan com os adultos:




O Cupcake é um persa, coisa rara de se ver abandonado. Provavelmente o dono dele (porque persa legítimo não nasce na rua, né?) viu que o gato estava doente e o descartou. Ele foi encontrado em uma construção. Estava super debilitado, quase sem se mexer, com as perninhas largadas de tanta fraqueza. Ele apenas se levantou quando a Raquel foi buscá-lo. Ela encostou nele e ele levantou a cabecinha para ver quem estava mexendo nele.
Cupcake foi do local do abandono direto para a UTI. Tentamos salvá-lo de tudo quanto é jeito, mas depois de muito sofrimento e quase não conseguir respirar notamos no ecocardiograma que ele não conseguia respirar mais por causa de um tumor grande, que pressionava o coração.



A Audrey foi resgatada por uma pessoa que já adotou com a gente. A gatinha estava ao lado de uma estação de trem na Lapa. Ela estava com os olhos machucados, um totalmente fechado e o outro com uma bolha dentro. Audrey deu um baile na Patrícia, que demorou quase uma semana para conseguir capturá-la, mas agora está com a gente e vai ficar boa!

Uma protetora mandou um pedido de socorro para um gatinho. Todo mundo pensa no Adote um Gatinho na hora do aperto, né? Ainda bem que recebemos as doações de vocês, porque a gente também vive no aperto para pagar as contas!
O Ash estava dentro de uma caixa de papelão na portaria do CCZ de São Paulo. A protetora o acolheu e o levou para enfermaria do CCZ porque ele não se mexia, só miava. Fizeram raio-X da coluna e ultrassom e constataram 3 fraturas na coluna (vértebras T10, T11 e T12).  Aí ela pediu socorro para a gente, pois dificilmente o CCZ arcaria com uma cirurgia delicada de coluna, acompanhariam a recuperação do animal e tudo mais, por mais que hoje em dia eles estejam fazendo um ótimo trabalho.  E quem tem coragem de dizer não? Ash chegou ao AUG uma semana depois e é um milagre que ainda não tenha perdido todos os movimentos e se tornado paraplégico. Ele está sendo operado nesse exato minuto e esperamos que as mãos santas do Dr. July o façam voltar a andar.

Recebemos um pedido de ajuda desesperado, contando que uma senhora com muitos gatos (e sem condições para cuidar de todos) estava com um gato com a mandíbula quebrada, com dor, sem conseguir se alimentar. Ela não podia levar até o veterinário. Pelas fotos vimos que era um caso grave e ele foi encaminhado para a Dra. Angélica. Como sabemos que mandíbula quebrada é um problemão, ele fez um raio-X para ver a gravidade e felizmente não era caso de cirurgia.
A mandíbula foi fraturada, mas como não afetou o palato e os dentes não machucam a gengiva, ele consegue se alimentar agora que está sem dor. A cirurgiã nos aconselhou a não operá-lo porque é a cirurgia corretiva é muito traumática e dolorida e ele já está em processo de consolidação.
Ele agora está na casa da voluntária Rebeca, que aceitou cuidar dele e dar muito carinho e cuidados até que ele encontre uma boa família. Apesar de tanto sofrimento e dor, ele se aninha no colo da Rebeca e ronrona...



A Theodora não foi resgatada por nós, mas depois de resgatada, foi diagnosticada com uma alteração morfológica. Ela nasceu assim, chegou a fazer fisioterapia e foi muito bem cuidada por quem a resgatou, mas após os exames e avaliação do ortopedista, chegou-se a conclusão que ela não tem chance de recuperação. Não existe cirurgia para ela. Ela pode melhorar fortalecendo as perninhas, mas nunca vai andar como um gatinho normal. Para piorar, ela tem rim policístico (a Dra. Bia nos disse ser mais comum em gatos persas) e vai ter insuficiência renal com certeza. Como se não fosse o suficiente ela ser pretinha, deficiente, doentinha do rim, ela também não consegue fazer xixi e cocô na caixinha porque não tem controle. Como fica toda suja quando se arrasta, precisa de fraldinhas e precisa ser limpa o tempo todo. Lembram de como a Chica era? A cada troca de fralda, tem que lavar e secar. E aí vem a pergunta: Quem vai adotar uma gatinha assim? Pretinha, deficiente e que precisa de fraldinhas? Alguém. Alguém vai adotá-la, porque ela tem uma alegria de viver que é contagiante e todo mundo se apaixona por ela. A Dra. Bia, por enquanto, leva a Theodora para todo lado, para poder cuidar direitinho dela. Ela logo vai precisar de uma família. Deus permita que a história dela acabe bem!




Essa gatinha foi resgatada de uma colônia de gatos com hiperplasia mamária, aumento das mamas, provavelmente causada por injeções de anticoncepcional.
Já tinham tentando pegar a Fafá para socorrer antes, mas como era muito arisca, não se deixava pegar para ser tratada. Só quando ficou tão debilitada que mal conseguia se mexer (se arrastando, com os olhos grudados de secreção amarelada e dificuldade de respirar), deitou ao lado da moça que coloca ração para os gatos dessa rua exausta e pediu socorro. Ela foi levada para a UTI e o estado era crítico. Depois da primeira noite e dos procedimentos de emergência, ela começou a reagir. Pobrezinha, passou a comer como se fosse a última refeição que ia fazer na vida. Quando ela teve alta da UTI, foi para o abrigo continuar o tratamento e, depois de alguns dias, a Dra. Beatriz percebeu uma mudança de comportamento: ela não queria se alimentar, estava sempre deitada e, mesmo com medicação, tinha picos de febre. Ela foi levada ao hospital e no ultrassom identificaram uma piometra fechada (infecção no útero). A pobrezinha teve que ser operada às pressas e agora está no abrigo em recuperação. Depois que as mamas desincharem totalmente ainda tem o risco de ter nódulos mamários e ter que passar por outra cirurgia, mas primeiro vamos esperar ela se recuperar. Depois de tudo que passou, a Fafá  passou a confiar nas pessoas que cuidaram dela, agora se deixa acariciar e de vez em quando pede carinho! 



Esse tico de gato foi encontrado em plena Rodovia Tancredo Neves. Uma voluntária passou por lá e viu o pequeno perto de alguns carroceiros que estavam montando acampamento. O gatinho era pele, osso, vômitos, diarreia e doenças... A Raquel então correu com ele. A Dra. Angélica o examinou e achou que só mesmo um milagre poderia salvar um bebê tão doentinho. Mas boa vontade, aliada à conhecimento veterinário e muito amor dá nisso: o gatinho conseguiu vencer os primeiros dias, que são mais críticos, pode até ter alta e continua seu tratamento em um lar temporário!

Esse branquelo é o Gilmar. Vocês provavelmente vão pensar 'gato branco mordido por cachorro, mas ele já estava no boletim passado!' Calma, esse é outro! Branco e mordido no mesmo lugar!!! Ele foi bater lá na porta do abrigo sozinho, pedindo ajuda. Acreditem ou não, ele entrou no andar de baixo onde funciona uma gráfica e foi miar para um ajudante, que subiu com ele e o entregou para a Dra. Bia. Ele estava muito machucado, magro de dar dó e imundo. Deve ter sofrido muito nas ruas. A ferida nas costas foi a mordida de um cachorro e ficou bem feia. Felizmente ele é forte e se recuperou bem. Agora só resta uma cicatriz e logo ele vai ser castrado, vacinado e lindão, pronto para encontrar uma boa família!

Quando eles não pedem ajuda sozinhos, nossos vizinhos aparecem com eles. A gente tenta impedir, espalha boatos que já nos mudamos, mas eles aparecem com os gatinhos. O que podemos fazer? Não dá para deixarmos na rua! Foi assim que mamãe e filhotes chegaram até nós. Ela é uma jovem mamãe solteira, muito bonita e rara, já que não é todo dia que vemos fêmeas amarelas, né? Agora estão em segurança, serão vacinados, castrados e encontrarão bons lares!

E o Abby e o Gibbs também foram trazidos pelos vizinhos. Por sorte, apesar dos vermes e da fome, não tinham doenças e só precisaram de comidinha e cuidados para ficarem lindinhos como todo filhote deve ser.

O Felix é só um filhotinho e, em uma das manhãs mais frias do nosso curto inverno, uma adotante nos ligou pedindo ajuda para ele. Uma amiga dela encontrou um filhote pretinho andando e miando no ponto de ônibus de um lado para outro, provavelmente com fome e frio. Como ela estava indo trabalhar, não poderia resgatar e foi aquela confusão. A adotante pegou um taxi até o tal pontilhão do terminal e conseguiu encontrar o gatinho, felizmente. Ela esquentou o pobrezinho, deu comida e de lá ele foi levado para o abrigo. É um pretinho sortudo ele!

O Nino é outro branquelo. Sorte dele ser branco ou não teria sido visto em pleno canteiro da 23 de Maio, tentando cruzar de volta para debaixo do viaduto. Uma voluntária nossa estava passando, viu o Nino e começou a operação gateira em ação (coisas que só quem faz como a gente vai entender!). Encosta o carro em qualquer lugar, quase é atropelada, faz a avenida parar, escuta os xingamentos, as buzinas e não está nem aí: enquanto não pega o gato não vai embora! :-) Por sorte foi fácil pegar o Nino e, apesar de desesperado de medo, ele só precisou de comida e carinho. No dia seguinte já se sentia em casa no lar temporário! Agora é só encontrar uma boa família!


  
Essas mocinhas foram resgatadas em Suzano, perto de um sítio, no mato, sem cuidado nenhum. O pedido dizia que tinha uma gata grávida e um gato rondando por ali também. A primeira gata foi resgatada e, no dia seguinte, descobriram que o tal gato não era gato coisa nenhuma e sim uma gata gravidíssima! Ela teve a cria no mato mesmo, mas a pessoa se apiedou e acolheu a gatinha e seus bebês até que fossem resgatados. A outra gata, a Elica, teve os bebês em segurança na casa da Suzeli, nossa voluntária. A Erica, irmã dela, foi cuidar dos seus bebês na casa da Bell, nossa voluntária que também aceitou mãezinha e bebês! Show de bola nossas voluntárias, né? Se não fossem elas, onde essas gatinhas estariam com seus bebês?

O Bob e a Marie vieram de um lugar horrível em Diadema, cheio de carros e caminhões circulando o dia todo. Eles estavam com 60 dias de vida, sozinhos no frio, com fome e correndo perigo. Recebemos o pedido de ajuda e fomos resgatar. Infelizmente o pedido de ajuda era para 3 gatinhos, mas chegando lá um tinha morrido e só conseguimos salvar os 2 irmãozinhos... Eles agora estão seguros e bem cuidados. São lindinhos e a Marie já foi até adotada pela pessoa que pediu ajuda! :-)

A Guilhermina estava perdida na Vila Guilherme, perto do Walmart, em uma comunidade de moradores de rua com vários cães. Ela só se destacou e chamou a atenção de quem pediu ajuda porque a pessoa estranhou ter uma gata siamesa mestiça com angorá no meio deles. Como a pessoa não conseguiu resgatar a gatinha, pediu nossa ajuda e uma das nossas voluntárias que é experiente em capturas foi ajudar. A gatinha foi resgatada e levada para um lar temporário e adivinhem só? Está cheia de filhotinhos na barriga! Ainda bem que o socorro chegou a tempo e ela vai ter seus nenês em segurança.

O Kid e o Lazuli são gatinhos "formosos" (formosos são os gatinhos de uma colônia na Vila Formosa que há anos tentamos capturar e castrar). Outras gatas aparecem e sempre tem filhotinhos por lá... A Keka e a Regiane, nossas voluntárias, estão capturando os gatos aos poucos, castrando e devolvendo os adultos para o terreno. Dá muita dó porque, apesar de bravos, dói muito nosso coração devolver gatinhos para o frio e para a rua. Como são bravinhos, não conseguem lares temporários e nem são adotados. Não temos mais lugar para gatos bravos, infelizmente. Por sorte o Kid e o Lazuli são bonitos e mais mansinhos, então ganharam na loteria e foram adotados. Vamos ver se mais dos formosos conseguem lar temporário e novas famílias para nunca mais precisarem morar nas ruas.

O Chris e o Martin apareceram perto de um escritório e a faxineira do local os encontrou. Eles devem ter se perdido da mãe, mas por sorte um senhor bondoso estava alimentando os pobrezinhos com leite e arroz. Quando o dono do local soube dos gatinhos ameaçou dar fim neles, aí a Carolzinha, nossa voluntária, aceitou cuidar deles temporariamente. Agora estão salvos e muito mimados!



O Malelo foi abandonado pelo ex-namorado da cunhada da prima da voluntária Carol. Mais difícil entender o parentesco do que a história, né? O coitadinho já tem oito anos...



O Nanquim morava com uma senhorinha muito pobrezinha que tinha muitos gatos e que faleceu de repente. Os gatinhos continuaram na casa e uma vizinha começou a alimentá-los, até notar que um estava muito doente e tentou capturá-lo. Como ela não conseguia pegar o gatinho, pediu nossa ajuda no resgate e realmente ele estava muito, muito doentinho. Ele chegou com uma pneumonia severa e uma calicivirose forte. Está cheio de úlceras na boca e não consegue comer porque essas feridas doem muito. Ele teve que ser internado e se alimenta por sonda. A situação dele é delicada, vamos ver se ele reage...

Com a reforma da sede dos gatinhos, as melhorias que estamos fazendo e por muitos dos nossos resgatados serem casos graves com contas altas para pagar, não sobrou muito para ajudar todos os pedidos de castração que recebemos. Sempre priorizamos a castração e acreditamos que, quando a sede estiver pronta e conseguirmos economizar mais, vamos poder fazer muito mais pelos gatinhos de protetoras independentes e de regiões carentes. Vamos organizar pequenos grupos de castração e aumentar muito o número de gatos que castramos por mês. Nesse mês foram 64 gatos, mas temos fé que, terminando a reforma, esse número vai subir muito!

Resgatar um gatinho das ruas é só o primeiro passo para a recuperação deles. Até que sejam adotados, existe muito trabalho e um longo caminho para nós e para eles. Quando chega a hora de irem para as suas novas famílias é o momento que faz todos os outros valerem a pena. Em julho 65 gatinhos resgatados das ruas ganharam novas famílias!

A Amêndoa vocês conhecem bem. É a nossa sialatinha peludinha que ia ficar paralisada, mas que depois da cirurgia está cada dia melhor! Esse mês ela melhorou muito! Agora que a cirurgia já fez um mês, ela está cada dia mais forte, cheia de vontade de andar e logo vai até correr! Ela ainda faz fisioterapia 2 vezes por semana para fortalecer as perninhas e cada dia apronta uma! Levanta a bundinha e sai toda tortinha brincando, pega o ratinho... Uma fofa!!!  Estamos muito otimistas que ela vai aprender a levantar certinho, a pisar como se deve e vai voltar a andar!



O Foreman é nosso gatinho bebê com Felv. No mês passado ele quase morreu, ficou internado e demos a situação como irreversível, mas ele lutou muito e conseguiu melhorar o suficiente para ter alta e continuar o tratamento com a gente. Esse mês ele teve uma convulsão e voltou para a UTI, mas ficou só um dia. Ele toma 6 remédios ao dia para se fortalecer. Também foi preciso repetir o ultrassom para ver o estrago nos órgãos e, graças a Deus, tudo está bem, ele tem só uma leve congestão no baço. Os exames de sangue também se normalizaram e ele agora precisa ganhar peso e tratar a uveíte que desenvolveu em consequência do vírus da Felv.



O Eros é filho da Athena e nossa... Que susto ele nos deu! Ele começou a perder peso por causa de uma calicivirose que virou pneumonia e aí a coisa desandou de vez. Internado, ele fez vários exames e um deles mostrou um pouco de líquido livre no abdômen, o que sempre nos preocupa. Para piorar, ainda teve uveíte e glaucoma. Bebezinho de tudo, é um milagre estar aguentando. Ele teve alta da UTI recentemente, está na casa da Suzeli em tratamento, passou na oftamo para garantir o tratamento dos olhinhos e recomeçou a se alimentar. Estamos esperançosas, tudo que podemos fazer estamos fazendo, agora ele precisa comer e sair dessa de uma vez!



A Fifi melhorou pouco desde as últimas notícias. Ela ficou cega no mês passado depois da uveíte gravíssima que teve. Estamos fazendo os exames e os tratamentos que podem ser feitos e agora precisamos controlar a saúde dela. Todos os exames e as doenças que ele teve indicam que ela pode ter PIF seca e, se for isso, ela vai precisar ser filha única para poder ter alguma qualidade de vida, pois não podemos tirá-la da gaiolinha em que vive...



A Carol é aquela gatinha que tirou as mamas depois de um câncer. Ela está fazendo quimioterapia e nesse mês passou muito mal e precisou de ajuda. Felizmente ela já se recuperou e está melhorando. Chega de quimio para ela!

O Roger tirou os dentinhos no mês passado, lembram? Como ele é bravinho e não coopera, medicá-lo não é fácil. Ele continua dando um baile na gente, mas tirando isso está se alimentando e vai ficar bom!



O Eduardo é um dos filhos da Sylvinha, o adotivo, lembram? Só ele branquinho na ninhada dos pretinhos! :-)
Ele não gostou nadinha de sair do lar temporário e ir morar no abrigo até ser adotado e resolveu fazer greve de fome. Miudinho que só, ele perdeu peso e "secou". Foi internado e passou dias entre a vida e a morte, com soroterapia 24hs por dia, cuidados intensivos e, quando ele teve alta, foi um alívio. Agora é só torcer para que ele não tenha uma recaída e fique gordinho!

A Myllie também está se saindo bem na fisioterapia. Ela agora também faz 2 sessões por semana e, apesar do quadro dela ser irreversível e ela não poder andar mesmo com todos os tratamentos, a fisio faz com que ela tenha músculos e força para se locomover do jeito dela. No entanto, ela mantem as perninhas saudáveis, diferente da maioria dos paralíticos que acabam ficando com as perninhas finas e sem força parecendo gravetinhos. Ela precisa de uma mamãe e temos certeza que com uma família ela vai melhorar muito, porque o fator psicológico também é importante. Com a Chica foi assim: foi desenganada, mas quando teve uma casa e teve que se virar com outros gatos, reaprendeu a andar do jeito que dava e se locomovia. Quem sabe a Myllie tem a mesma sorte, né?



O Mingau vocês também conhecem bem. É aquele milelo que apareceu no Facebook no pedido de ajuda. As últimas notícias são de que ele precisa mesmo amputar a perninha, o que vai ser melhor para ele. Mas antes ele precisa melhorar e ganhar peso, porque esse mês ele teve um quadro muito grave de complexo respiratório e ficou muito magrinho. Agora está bom e logo mais vai ser operado e começar uma vida nova, novinha em folha! :-)



O Pierre vocês também conhecem faz tempo. Depois de tudo que ele já passou, a Dra. Angélica chegou à conclusão que com tantas sequelas ele sempre vai precisar de tratamento. Esse mês ele tratou o quadro respiratório, teve diarreias e precisou fazer aplicações de anabolizantes para não perder peso. É um gatinho complicado, doentinho, mas tão carinhoso... Queremos tanto que ele experimente a vida fora de uma clínica...

A Frida é como o Pierre. É uma senhorinha e, como a idade e o vírus de FIV a deixam fraquinha, sempre tem um probleminha aqui ou ali para tratar. Ela continua na clínica da Dra. Angélica, gosta de tranquilidade e do cantinho dela.



O Gigio não teve melhoras nem pioras desde o último boletim. Como não tem cura para o que ele tem, só o que podemos fazer é manter o quadro neurológico dele estável. Como já dissemos, o fator psicológico é importante. Não duvidamos que uma família faria milagres para o quadro de saúde dele...

 
O suspensório do Simon chegou, mas não deu certo. Como o Simon amputou uma perna traseira e o rabo, fralda nenhuma para no lugar... Não importa quantas vezes a gente tente prendê-la (sim, já tentamos de todas as formas possíveis!). Simon se tornou incontinente depois que foi atropelado e teve a região do sacro afetada. É difícil encontrar alguém que queira um gatinho que faz xixi e cocô pela casa toda, né? Mas ele é lindo e fofo e há de surgir alguém!

Todo mês estamos aqui. Colocamos nosso coração, nossas emoções, ansiedade, dúvidas, certezas, tudo para que vocês saibam como é nosso dia a dia, como cada resgate é feito, como cada gatinho é sofrido e o quanto nos custa, emocionalmente e financeiramente, para salvar essas vidas. A gente trabalha muito. Todos os dias. Mas nunca é o suficiente... São muitos gatinhos precisando de ajuda e precisamos ajudar todos que pudermos. 

Para isso, pedimos mais uma vez que vocês continuem nos ajudando. Seja com doações em dinheiro, produtos, comprando na nossa lojinha ou apadrinhando um gatinho. Toda a ajuda significa muito, independente do valor. Lembrem-se que esses gatinhos não têm nada além de um buraco no estômago quando chegam até nós. Para eles a ajuda de vocês significa dormir de barriguinha cheia!

Para ajudar basta escolher sua forma de participar!
Beijos e até o próximo boletim!

Juliana, Susan e voluntários AUG